Para onde foram os chefs? Será mesmo o fim da gastronomia francesa?
Minha amiga Aline comprou o livro Para onde foram os chefs - Fim da Gastronomia Francesa de autoria do crítico gastronômico mais influente na França - Sir. François Simon. Eu não tenho o livro e nunca li, mas não consigo expressar em palavras a minha vontade de lê-lo.
Ao pensar nesse tema é impossível não lembrar da crise da gastronomia francesa que ocorreu em 2012. Onde os bistrôs de alta gastronomia começaram a sentir a crise e para atrair a clientela a continuar consumindo, mesmo com os altos preços, adotaram a promoção 'pague uma e leve duas refeições' por um preço fixo.
A indiscutível supremacia da cozinha francesa através da História Moderna e Contemporânea nos leva à sua definição como a fusão de três elementos indispensáveis: a riqueza de ingredientes; a sabedoria na maneira de utilizá-los e o requinte nos mínimos detalhes.
O charme e versatilidade são incontestáveis, quer falando da Cozinha Clássica ou da Nouvelle Cuisine, a gastronomia francesa é responsável pelas inúmeras outras cozinhas que nela se espelharam e estão espalhadas pelo mundo, bem como das formas de fazer da cozinha e da mesa verdadeiras artes.
No livro Simon faz comentários sobre a culinária moderna e contesta contra a excessiva globalização perpetrada pelos chefs de alta gastronomia, implode os clones do espanhol Ferran Adrià em território francês e desdenha do sobe e desce de estrelas do Guia Michelin.
Então, fica a pergunta no ar - O que será de nós sem a conceituada e mãe gastronomia francesa? Tenho medo de responder a essa pergunta. No mínimo intrigante.
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Realmente perturbador...
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